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 | 27/12/2002 20h36min

Time teve 14ª melhor média de público no Brasileiro

O bom rendimento do Figueirense no Brasileirão 2002 não ficou limitado à permanência na elite para a próxima temporada. A equipe fez bonito dentro de campo, mas foi na arquibancada que o clube marcou um gol de placa.

Segundo a estatística divulgada na quinta, dia 26, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Furacão terminou a competição com a 14ª melhor média de público entre os 26 participantes, com 10.724 pessoas. É um número que impressiona, por vários aspectos.

Um deles é o de que o alvinegro foi obrigado a realizar duas partidas fora de Florianópolis, em função da perda do mando de campo no início da competição. O time teve que jogar em Joinville, contra o Guarani; e em Curitiba, contra o Botafogo.

Se forem considerados somente os 10 jogos disputados no Estádio Orlando Scarpelli, a média de público sobe para 14.800 e o Figueirense passa a contar com a nona melhor marca do campeonato. Neste cenário, ficou à frente de vários clubes tradicionais do futebol brasileiro, como Palmeiras, Internacional, Grêmio, Cruzeiro, Vasco e Botafogo.

Também obteve melhor colocação que vários times que contam com estádios temidos pelos adversários por serem verdadeiros "alçapões", casos de Atlético-PR, Juventude, Vitória e Ponte Preta.

Graças a este desempenho, o Orlando Scarpelli foi apontado pela revista Placar como o "caldeirão" da Série A de 2002, o estádio com a maior taxa de ocupação durante o Brasileirão, com 49%. Mas mesmo este índice, que já é digno de comemoração, não corresponde exatamente à realidade, pois os dois jogos fora de Florianópolis entraram no cálculo. Apenas com as partidas em Florianópolis, a taxa de ocupação aumenta para 57%.

A excelente performance do Figueira levou Santa Catarina – que só teve um representante na elite – a terminar com a sexta melhor média de público entre os estados. Mas novamente, se for utilizado o número corrigido de 14.800, sobe para o terceiro lugar, atrás somente do Pará e de Minas Gerais.

s.

MAURICIO XAVIER / DIÁRIO CATARINENSE
 
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